18 maio, 2009

LEI DA SEMEADURA


Lei de Ação e reação de Newton e a Lei da Semeadura Bíblica




O Jornal Mensageiro da Paz, de número 1.467 – Agosto de 2007, trouxe uma boa notícia sobre “Documentos de Isaac Newton ressaltam sua fé em Deus e na Bíblia”. Neste mesmo exemplar, destaca assim: “...Isaac Newton não foi apenas um dos maiores cientistas de todos os tempos, mas também um cristão apaixonado pelos estudos das Sagradas Escrituras”.
Bem, é sabido de todos que Isaac é o autor da Lei da Ação e Reação, conhecida também como a Terceira Lei de Newton, onde explica que se um corpo A aplicar uma força sobre um corpo B, receberá deste uma força de mesma intensidade, mesma direção e sentido oposto à força que A aplicou em B. As forças de ação e reação têm as seguintes características:
Sentidos diferentes;
Direções iguais;
Intensidade igual ;
Aplicadas em corpos diferentes, logo não se anulam.
(http://pt.wikipedia.org/wiki/A%C3%A7%C3%A3o_e_rea%C3%A7%C3%A3o)
Esta descoberta contribuiu muito no meio científico e reconhecemos que Newton realizou um grande feito para a humanidade. Porém, precisamos reconhecer que esta descoberta só foi possível pela atuação de Deus em sua vida, revelando princípios da Sua criação. Deus fez todo o cosmo e colocou o homem como coroa da criação. Estabeleceu tudo e agora, reage muito mais as nossas atitudes do que propriamente age usando a soberania da sua vontade. Precisamos entender que Deus reage tanto aos comportamentos certos como aos errados do ser humano.

Portanto – Ação e reação – é um principio bíblico e já estava revelado em sua Palavra há muito tempo antes da descoberta de Newton. Tanto que em I Sm 2.30 diz: “Portanto, diz o SENHOR Deus de Israel: Na verdade tinha falado eu que a tua casa e a casa de teu pai andariam diante de mim perpetuamente; porém agora diz o SENHOR: Longe de mim tal coisa, porque aos que me honram honrarei, porém os que me desprezam serão desprezados”. Deus nesta ocasião estava falando com Eli e sua casa, que outrora havia prometido honrar, mas devido o pecado cometido, Deus havia mudado de posição. Deus reagiu retirando a promessa, por motivo da ação de Eli e sua casa.

No evangelho de João 3.18 relata: “Quem crê nele não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” e ainda Jo 15.7 “Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedireis tudo o que quiserdes, e vos será feito”. Percebemos duas falas de Jesus pontuando condicionantes, ou seja, ação e reação.


Se formos para Tiago, leremos em 4.3 “Pedis, e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites”. Tiago esclarece o motivo de uma oração fracassada, que está focada na intencionalidade da pessoa, onde mais uma vez percebemos ação e reação.

O apóstolo Paulo em suas cartas tem se posicionado nesta linha hermenêutica, como vemos em II Coríntios 9:6 “E digo isto: Que o que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia em abundância, em abundância ceifará”. Aqui, ressalta uma reação quantitativa, dos comportamentos. E em Gálatas 6:7-8 “Não erreis: Deus não se deixa escarnecer; porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia na sua carne, da carne ceifará a corrupção; mas o que semeia no Espírito, do Espírito ceifará a vida eterna”. Chegamos a uma conclusão que a lei da semeadura é também uma lei natural, válida para natureza terrena, quanto para o cosmo espiritual, onde cada homem (gênero humano) receberá das mãos de Deus exatamente aquilo que plantou.

O evangelista Marcos, o primeiro a registrar a narrativa sobre a vida de Jesus, menciona em 9.23 assim: “E Jesus disse-lhe: Se tu podes crer, tudo é possível ao que crê”. Mais uma vez a condicionante colocada por Deus ao homem. Deus não tem dúvida de sua Onipotência, mas o homem tem dúvida da Onipotência de Deus. E quando duvida, coloca em “cheque” a Soberania de Deus, tornando-se a si mesmo, desmerecedor da graça.

O profeta menor, Oséias, faz menção sobre o perigo de semear desatentamente. Pois em 8:7 registra: “Porque semearam vento, e segarão tormenta, não haverá seara, a erva não dará farinha; se a der, tragá-la-ão os estrangeiros”. Quando semeamos sementes ruins, somos obrigados a colher frutos ruins. Muitos reclamam de suas colheitas, dos desastres em suas vidas. Mas se pararmos para analisar nossos comportamentos, talvez cheguemos à compreensão de que grande parte da culpa é nossa.

O Pb. Izaías F. Honorato, sempre expressa em suas conversas, que estamos em tempo de semear, então uso essa deixa para perguntar: O que você tem semeado em sua vida e na vida do seu próximo? – Não precisa ter poderes sobrenaturais para saber que nosso futuro será exatamente aquilo que nós estamos semeando hoje.

Isaac Newton estava certo, toda ação gera uma reação.

Concluo, fazendo menção de uma história bastante interessante. Como não é de hoje a fricção entre nora e sogra, conta-se que certa nora estava desgastada com sua sogra. Neste ínterim, soube que não longe de sua região, morava um Sábio, que poderia resolver sua situação. Chegando lá, abriu seu coração sobre o desejo de matar sua sogra. O Sábio disse que tinha um veneno que poderia resolver seu problema, se fosse colocado todos os dias na comida de sua sogra. A nora encantada aceitou. Porém, o Sábio disse: tem uma condição. Você terá que presenteá-la todos os dias, a contar de hoje, para que ninguém perceba que você foi quem cometeu o assassinato. Disposta a colocar um ponto final na situação, retirou-se e o fez como ordenado. Passados longos três meses, a nora retorna a casa do Sábio e diz: - Sábio, tenho realizado o que me pediu todos os dias, mas até hoje a minha sogra não veio falecer! Porém, depois que comecei presenteá-la todos os dias, nos tornamos melhores amigas, e sabe de uma coisa? Não quero mais que ela morra! Então, o Sábio olha para ela e diz: - Essa era a intenção! Não havia veneno naquele refil. Eu desejava ensinar você que tudo que semeamos, também colhemos! Você a partir daquele momento começou a semeou amor, e colheu amor!

Mantenhamos nosso alforje repleto de sementes como o amor, bondade, respeito, misericórdia, afeto, reciprocidade de forma que possamos receber o mesmo.


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